Eu li: E Se Fosse Verdade

Título: E Se Fosse Verdade
Autor: Marc Levy
Editora: Bertrand Brasil
N° de Páginas: 272

Sinopse: "Arthur é um arquiteto de sucesso em São Francisco. Um dia, exausto mas satisfeito, ele volta para seu recém-alugado apartamento depois de mais um dia de trabalho. Com caixas de papelão espalhadas pela sala lembrando-lhe duas obrigações, ele tira o terno e começa a desfazer os pacotes, dando início à arrumação do seu novo lar. Tarde da noite, terminado o trabalho, dirige-se ao banheiro, liga o rádio, tira a roupa e entra na banheira com um suspiro de alívio. Peggy Lee está cantando enquanto Arthur mergulha várias vezes a cabeça na água. É quando começa a ouvir o som de estalar de dedos vindo de dentro do armário do banheiro. Intrigado, sai da água e, pé ante pé, respira fundo, abre as portas do armário, arregala os olhos e faz um movimento de recuo ao perceber, oculta entre os cabides, uma mulher sentada, de olhos fechados, fascinada com o ritmo da música. Arthur conclui que aquela cena, no mínimo patética, foi planejada por seu sócio - uma espécie de brincadeira - com o intuito de dar-lhe as boas-vindas. Ele só não sabe ainda que essa mulher - que somente ele poderá ver dali em diante, um fantasma vivo - mudará a sua vida. Que pensar de uma mulher que escolhe o banheiro de seu próprio apartamento para viver? Que se espanta com o fato de seu novo morador pode vê-la? Que desaparece e reaparece à vontade e quer ser resgatada de um coma profundo no leito de um hospital do outro lado da cidade? Apesar de seu estado, a jovem e bela Lauren consegue, espiritualmente, voltar para o seu antigo apartamento. Para dentro do armário do banheiro. Inicialmente se recusando a acreditar na história de Lauren, Arthur só fica convencido de toda a verdade quando vai até o hospital e a encontra desacordada. A partir daí, ele vai fazer o impossível para ajudá-la a voltar ao seu estado natural."


É de se esperar que um filme que não lhe acrescenta em nada, possa ter saido de um livro tão bom? Não, não mesmo!
Não criei muitas expectativas quanto à "E Se Fosse Verdade", e foi uma grande surpresa na minha vida, e das melhores por sinal. É espetacular!!

Já nos primeiros capítulos me senti tão dentro de E.R (ou qualquer outra série médica que seja do seu conhecimento), o que foi muito empolgante; rever termos médicos que eu achava que já tinha esquecido, e entender tudo o que Marc Levy quis passar foi muito bom. Ele é maravilhoso!

Você conhece alguma workaholic? Pois então vai conhecer Lauren, que tem o melhor trabalho do mundo - salvando vidas - mas pouco se importa com sua própria vida. Virando turnos intermináveis, tendo pouquissímo tempo para sua cadela, Kale, e para familiares. Quando se vê envolvida num acidente que a deixa em coma, é obrigada a "repensar na vida" e no que é mais importante.

A temática do autor sobre como o cérebro continua funcionando apesar da estaticidade do corpo é fundamental (o mesmo tema também abordado em "Se Eu Ficar"). No entanto, a crença do espírito sair do corpo, eu discordo totalmente; mas me mantive focada no fato que é um livro, ou seja, uma ficção. E não a tradução da realidade.

Nesse momento em que Lauren está "perdida", a única pessoa que pode vê-la e ouví-la é Arthur; que tem uma vida muito peculiar, sendo metódico e muito detalhista. Conseguindo até extrair risadas de si próprio (e dos leitores) na situação em que se encontra.

Se estivesse na mesma situação que Dr. Steven e Arthur escolheria a mesma opção: desobedeceria o que é aparentemente correto para seguir minha intuição. E além do mais ver alguém definhando e à beira da morte não é fácil. E que se dane os "custos" e as normas.

É lindo ver o amor que surge e completa Lauren e Arthur. E dessa louca circunstância se apaixonarem. Ver de camarote Arthur indo contra tudo e todos à favor de Lauren é magnifíco. O que toda mulher espera de um homem.

O livro também foi estranho para mim, pois em alguns trechos eram palavras que eu já havia pensado ou refletido, que eu tive que ler duas ou três vezes para ter certeza de que estava lendo certo. O que li foram coisas que penso e acredito fielmente: a grandeza do amor, a generosidade, o valor à vida, egoísmo, ser corajoso, aproveitar momentos e afins. E por muitos motivos se tornou um dos livros favoritos que pretendo ler e reler enquanto me sobrar forças. Contém capítulos que faz você pensar em si mesmo, nos amigos que ama, nos familiares que tem pouco contato, e até mesmo nas pessoas que um dia conhecerá.

Marc Levy é intenso e te afeta no âmago das questões. É leitura obrigatória*. Nunca um livro foi tão completo.....

Obrigada Juh pela oportunidade de lê-lo, porque se não fosse esse booktour acho que nunca aconteceria. Thanks * ___ *


*Achei por bem não colocar nenhum quote - apesar de ter gostado de muitos - para não interferir na leitura de ninguém. E também por ter achado esse livro muito reflexisivo.

Super Lançamento: Como (Quase) Namorei Robert Pattinson


No mês de outubro a Editora Jangada lançará o livro Como (quase) Namorei Robert Pattinson.

Que atire a primeira pedra quem nunca sonhou, ou melhor, quem nunca desejou fazer parte da vida de seu ídolo. Pois é, a personagem Duda, criada pela autora do livro Carol Sabar, passou por essa experiência.....


Aos 19 anos, Duda é literalmente viciada na saga Crepúsculo. Já perdeu a conta de quantas vezes leu os livros da série e assistiu aos filmes. Através de um perfil secreto na internet, ela se comunica com outras fãs do Crepúsculo que, assim como ela, estão totalmente convencidas de que não há garoto no mundo que valha um dente canino do vampiro Edward Cullen.


Sua obsessão ganha fôlego com uma temporada de estudos em Nova York, onde ela faz planos mirabolantes para conhecer pessoalmente Robert Pattinson, o ator que interpreta o vampiro nos cinemas. Mas, após um incidente com seus únicos (e insubstituíveis!) livros da saga, Duda entra em verdadeiro surto de desespero. Percebe, então, que uma mudança radical em seu comportamento “crepuscólico” é mais do que urgente.


O que ela não esperava era conhecer Miguel Defilippo, seu vizinho na ilha de Manhattan que é, nada mais nada menos, do que a cara do ator Robert Pattinson! Apaixonante, lindo, rico, misterioso e ambíguo, Miguel acaba se tornando um desejo mais inacessível para Duda do que o próprio astro de Hollywood.


Uma história cheia de humor, aventuras e reviravoltas, para você chorar de rir!


E euzinha tive o grande prazer de conhecer a Carol Sabar na Bienal e conhecer um pouquinho mais da sua história e da simpatia de pessoa que ela é. Além disso no mesmo mês da Bienal, ela deu uma entrevista muito linda para o blog. Se vc ainda não conferiu clique aqui.

Estamos ansiosos por esse super lançamento!!