Entrevistando... Carol Sabar

Oie pessoas!
Pense no seguinte: uma série muito badalada de vampiros, uma jovem de 19 anos que é super fã do carinha lindão da série e que arranca suspiros mundiais, um outro gatinho que é sócia do primeiro.
Tudo isso você pode encontrar em "Como (quase) namorei Robert Pattinson".
Talvez você se pergunte "como assim?". É gente, é verdade. Se você nunca pensou em Robert Pattinson/Edward Cullen como seu boyfriend, atire a primeira pedra. rsrs
Junto com esse divertido enredo, que já promete ser um sucesso, temos um jovem autora nacional, que estreia em breve com o pé esquerdo!
Carol Sabar, a autora desse tão esperado lançamento pela Editora Jangada, concedeu ao Livro... Filme... Música uma linda entrevista. Vamos curtir? 

1) Acho que todo leitor gosta de conhecer mais quem deu vida ao livro. Então, quem é Carol Sabar e o que te inspira?

Olá, muito prazer. Eu sou Carol Sabar, tenho 27 anos, engenheira por formação, escritora por paixão.
O que me inspira? A vida me inspira. Eu adoro viver! Adoro conversar, viajar, ler, ouvir música, assistir a seriados, estar com minha família e amigos, observar as pessoas e o mundo ao meu redor. Tudo isso me inspira.


2) Como surgiu a ideia para o livro "Como (quase) namorei Robert Pattinson"? E quando decidiu que ele ia sair da sua cabeça para ser de "verdade"?

Foi no dia primeiro de abril de 2010, mas o que vou contar aqui não é mentira (rsrsrs). Eu estava parada no trânsito engarrafado, na volta do trabalho. De repente me veio à mente a imagem de Robert Pattinson passando óleo bronzeador nas pernas de uma fã. Achei muito engraçado, fiquei rindo sozinha. Cheguei em casa e comecei a escrever no mesmo segundo.
Muitas pessoas me perguntam se eu namorei o Robert Pattinson. Minha resposta?
É claro que não! Nem quase! (rsrsrs)
Já a Duda, minha personagem...


3) Seu livro parece ter uma veia bem engraçada. Fale um pouco sobre o livro.

“Como (quase) namorei Robert Pattinson” é a história da Duda, uma garota literalmente viciada na saga Crepúsculo, em Edward Cullen e Robert Pattinson. Ela mantém um perfil secreto na internet, “crepuscólica”, para desabafar e conversar com outras amantes da saga. Nenhum garoto parece perfeito para ela, já que, aparentemente, nenhum garoto chega aos pés de Edward Cullen. Duda prefere ficar em casa relendo os livros da saga a sair para festas com suas amigas, que vivem criticando seu comportamento e sua paixão platônica, o que, na opinião delas, é um verdadeiro desperdício de vida.
Sua obsessão ganha fôlego quando ela se muda para Nova York, para uma temporada de estudos. Na cidade que nunca dorme, começa a fazer planos mirabolantes para conhecer pessoalmente o ator Robert Pattinson (será que ela consegue?).
Para piorar a confusão crepuscólica em que se transformou a sua vida, Duda acaba conhecendo Miguel Defilippo, nada mais nada menos do que o sósia do ator de Hollywood.
Tem como não ser engraçado?
A história é cheia de aventuras e reviravoltas.
O livro mistura a narrativa convencional às postagens da Duda no Twitter e no Orkut e também à sua caixa de e-mails.



4) De onde surgiu a Duda? (você deu vida a ela de alguma amiga ou sobrinha que é louca por Twilight?)

A Duda não é baseada em uma única pessoa. Mas nas milhões de fãs da saga Crepúsculo, que vivem suspirando por Edward Cullen e sonhando com o dia em que encontrarão o vampiro encantado de suas vidas.


5) Pode matar nossa curiosidade e dar uma prévia de como é o Miguel Defilippo?

Miguel Defilippo é a cara do Robert Pattinson, a cópia perfeita. Quase perfeita, melhor dizendo. Já que tem olhos verdes muito verdes. E tatuagem no braço.
É apaixonante, educado, charmoso, rico.
Mas, como nem tudo são flores, Miguel é bastante misterioso... Por causa disso, vai deixar a vida e o coração da Duda de pernas para o ar.


6) Você é crepuscólica, como a Duda, sua personagem?

Eu amo a saga Crepúsculo. Li todos os livros (mais de uma vez). Assisti aos filmes.
Mas a Duda é bem mais crepuscólica do que eu. Sem mencionar que é a maior sortuda!


7) Como funciona sua composição literária? Você constrói seus personagens através das pessoas que conhece, pelo que observa?

Muitas histórias, principalmente as de humor, são construídas a partir do exagero, das situações inusitadas. Mas, dentro dessas situações, procuro inserir personagens verossímeis. Personagens que sentem, pensam, riem, choram, erram e se arrependem, como qualquer pessoa normal.


8) Na sua juventude (ou até mesmo agora) já teve alguma obsessão como a Duda? Seja por um ator, cantor, personagens de livros...

Sim, claro! Fui obcecada pelo príncipe William e pelo Leonardo DiCaprio, numa época de pouco acesso à internet. Eu folheava revistas em busca de fotos para minha coleção. Tenho muita coisa guardada até hoje.


9) Você sempre quis ser escritora?

Antes de começar a escrever "Como (quase) namorei Robert Pattinson", eu nunca tinha pensado concretamente em ser escritora, em publicar meus textos.
Em um país como o Brasil, onde o incentivo à leitura e à produção literária (à arte, de um modo geral) ainda está engatinhando, acho que ser escritor simplesmente acontece.
No meu caso, estudei música (piano e violão) por muitos anos e, devido a uma incompatibilidade de horários, fui obrigada a abandonar o conservatório quando comecei o curso de Engenharia de Produção na UFJF. Daí, mergulhei de cabeça nos cálculos. Por cinco anos, estudei, estudei, estudei. Depois me formei e comecei a trabalhar em período integral. Mas, na correria do dia a dia, sempre guardei essa angústia, essa necessidade de me expressar, como costumava fazer através da música. Há alguns anos, comecei a escrever para mim mesma, com certa frequência. Aos poucos fui descobrindo que inventar histórias é o que eu mais gosto de fazer na vida. Quero continuar escrevendo por muitos e muitos anos.



10) Quais são seus escritores e livros favoritos?

Sou uma leitora eclética e, por isso, minha lista de favoritos é bem grandinha!
Vou citar alguns livros e autores de literatura clássica e de entretenimento. Autores nacionais e estrangeiros. Livros para rir, chorar, se aventurar e se impressionar. Cada um a seu tempo e à sua maneira.
  • Dom Casmurro (Machado de Assis)
  • Cem anos de solidão (Gabriel García Márquez)
  • O encontro marcado (Fernando Sabino)
  • A cidade do sol (Khaled Hosseini)
  • A última música (Nicholas Sparks)
  • Um dia (David Nicholls)
  • Harry Potter e as relíquias da morte (J.K. Rowling)
  • Eclipse (Stephenie Meyer)
  • Os Espiões (Luis Fernando Veríssimo)
  • A vida sexual da mulher feia (Claudia Tajes)
  • Tamanho 42 não é gorda (Meg Cabot)
  • As Listas de Casamento de Becky Bloom (Sophie Kinsella)
Meus poetas preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cazuza e Renato Russo.


11) Como aconteceu de você e sua obra irem até a Grupo Editorial Pensamento (Editora Jangada)? Foi muito difícil e cansativo? Tentou outras "portas"?

Foi uma empatia quase instantânea. O Grupo Editorial Pensamento (Editora Jangada) se interessou pelo livro muito rapidamente. Não foi difícil, muito menos cansativo.


12) Você acredita que esse novo selo da Editora ajudará muitos autores que assim como você que estão começando agora?

Com o selo Jangada, o centenário Grupo Editorial Pensamento entra com força no mercado de ficção, principalmente jovem-adulto. A ideia é lançar 20 títulos por ano. E os primeiros títulos são incríveis. Os leitores vão adorar!


13) O que podemos esperar de "Como (quase) namorei Robert Pattinson"?

Muita diversão!
E não se preocupem. Quem não leu a saga Crepúsculo vai entender perfeitamente a história. Vai rir, torcer e se emocionar da mesma maneira. Porque a Duda, apesar de “crepuscólica”, vive suas próprias aventuras, seus próprios conflitos, num processo de amadurecimento e superação a cada dia.
Agora... quem leu a saga Crepúsculo e é fã do Edward Cullen/Robert Pattinson vai se identificar imediatamente e, em muitos momentos, desejar estar na pele da Duda.


Rapidinhas:

Literatura é... viajar sem sair de casa.
Seu 1° livro lido: O meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos; meu primeiro livro sem ilustrações.
Quando escrevo... vivo muitas vidas.
Música Preferida: Something (The Beatles).
Filme Preferido: Diário de uma paixão.
Quero ler... Os pilares da Terra, de Ken Follett.
Meu maior sonho é... que os leitores de Como (quase) namorei Robert Pattinson cheguem ao fim da história com a sensação de que valeu a pena.
Me marcou: a notícia da publicação do meu livro.
Um personagem: Professor Snape (Harry Potter).
Indico: Um dia, de David Nicholls.


Use o espaço abaixo para deixar um mensagem aos seus futuros leitores, e para aqueles que já aguardam seu livro com muita expectativa.

A crepuscólica Duda Carraro está quase chegando!
Deixo aqui, um trechinho do livro:

"Ah, tudo bem. Eu confesso. O negócio é que estou apaixonada por Edward Cullen, o vampiro encantado da saga Crepúsculo, e por Robert Pattinson, o ator que o interpreta nos cinemas. Sei que é uma grande loucura, que o primeiro não existe e o segundo não sabe que eu existo. Mas, depois deles, nenhum homem parece suficientemente perfeito para mim. É isso aí. Pronto, falei"

Valeu, galera do Livro... Filme... Música!
A gente se vê! Continuem acompanhando as novidades pelo meu site: www.carolsabar.com.br e também no Twitter: @carolsabar
Beijinhos crepuscólicos,
Carol Sabar

Agradeço à Carol por ter se entregado de cabeça nessa entrevista. Eu adorei!
Não vejo a hora do livro ser publicado. Infelizmente vamos ter que esperar mais um pouquinho pois está em processo de finalização na Editora. Assim, que tiver mais notícias sobre a divulgação da capa, data de lançamento com certeza informarei aos leitores do blog!

Não deixem de conferir o estande do Grupo Editorial Pensamento na Bienal, que estará localizado no Pavilhão Azul sob as orientações K06 e K06B. Se você, caro leitor, estiver presente na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, poderá curtir bem de pertinho!
Com o Jangada, seu novo selo de ficção, o grupo estará lançando a obra "Nascida à meia-noite", e divulgando as demais, com lançamentos previstos para os próximos meses, como é o caso da obra da Carol Sabar, e "A Sociedade Secreta da Bola de Cristal Cor-de-Rosa, O Ouro de Mefisto", e a continuação de "Nascida à meia-noite" - Awake at Dawn.

Espero que tenha gostado da entrevista!

7 comentários

Lisse Cunha disse...

Olá gente!
Sei que pode ser loucura comentar no meu próprio post, mas eu não sou normal né... então lá vou eu!

Agradeço a Carol, que foi uma super fofa e concedeu tão amorosamente essa entrevista.
Carol, querida, saiba que estou colocando todas as minhas fichas no seu livro. E tenho certeza que nem eu e nem seus futuros leitores se decepcionarão.

Que seu futuro como escritora seja muito promissor, e que seja capaz de nos deliciar com muitas outras obras.

Não vejo a hora de estar com meu livro nas mãos e ter uma provinha das maluquices da Duda, e conhecer o gato do Miguel. Não foi brincadeira! Eu amooo casais fofos, e tô confiante que você escreveu coisas lindas sobre esses dois... #ansiosa

Nos vemos!

XOXO, da Lisse

Carol Sabar disse...

Oi, Lisse, querida!

Você é mesmo um amor de pessoa. Eu é que devo agradecer pelo convite e pelo carinho.

Beijinhos crepuscólicos,
Carol Sabar

Unknown disse...

Adorei , muito legal a entrevista ")

Aione Simões disse...

Lisse, você está de parabéns!
Conduziu super bem a entrevista!
E a Carol é uma fofa, amei as respostas dela, fiquei doida pra ler o livro!
Amei também as indicações dela porque me deparei com vários livros da minha lista de favoritos!
Enfim, parabéns pras duas ^^
Beijos!

Anônimo disse...

Olá,Lisse.Tudo bem com você?Ótima,entrevista,o livro me fez recordar,minha adolescência,e as loucuras que eu fazia pelo Brad Pitt,que na época fez o filme Entrevista com Vampiro.

Adriana Brazil disse...

Oi Lisse!
Ah muito boa a entrevista!
Que inusitado esse livro!! Deve ser interessante, eu leria!!

Ah eu gosto das donas de blogs que comentam nas postagens e interagem com a gente =D

adorei!

bjks

PS.nao pude atender o cel.hj =(

Unknown disse...

Adorei a temática do livro e o título dele é muito legal, com certeza vai pra listinha de desejados.

A Carol, pela entrevista, parece ser muito simpática.

Bjs,
Kel
www.itcultura.com